Em 2017, as transacções de imóveis em Portugal aumentaram 13,5%, para 226.617, face ao ano anterior, e o investimento associado subiu 33,5%, para 24,3 mil milhões de euros, para máximos desde 2008, divulgou a APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária.
Segundo a associação, “o total – em quantidade e valor – das transacções imobiliárias em Portugal em 2017 é o valor mais alto desde 2008, ano em que foram comercializados 241.040 imóveis no valor de 24,4 mil milhões de euros. Desde esse ano até 2012 o sector registou sucessivas quebras, tendo começado a recuperar a partir de 2013.
“Só em 2017 o imobiliário representou um investimento que representa um terço do programa de assistência económica e financeira e que revela bem a importância que este sector tem no panorama económico nacional”, afirma o presidente APEMIP em comunicado.
De acordo com os dados do gabinete de estudos da APEMIP, dos 226.617 imóveis (urbanos, rústicos e mistos) transaccionados em 2017, ao preço médio de 107 mil euros (mais 17,5% do que em 2016), 29,7% situavam-se na região Norte, seguindo-se a região Centro, com uma representatividade de 25,6%, e a Área Metropolitana de Lisboa, com 25,1%.
No que diz respeito aos valores de transacção, foi a Área Metropolitana de Lisboa que concentrou o maior valor de investimento (mais de 12 mil milhões de euros, 49,8% do total), seguindo-se a região Norte (com 4,9 mil milhões de euros ou 20,3%) e o Algarve (com 2,9 mil milhões de euros ou 11,9%).
Do total de activos transacionados, 59,7% dizem respeito à venda de alojamentos familiares, que em termos de investimento representou 79,4% do total das vendas.